SemTabus #5

terça-feira, julho 28, 2015


Hoje trago-vos uma temática que trabalhei para a Blogazine, a revista feita por bloggers em que participo (vejam aqui a edição passada: https://www.joomag.com/magazine/blogazine/0006309001434991563).

Coração partido é algo que as pessoas associam a males de amor, mas sabiam que é muito mais grave do que parece?

Ora leiam lá o que escrevi no número 1 da revista "Os corações partidos existem, sabias?”:
“Maio é o Mês do Coração e como não podia deixar de ser, decidi dar-te a conhecer uma temática ainda pouco conhecida pelo público em geral.
De certeza que já ouviste inúmeras vezes a expressão “coração partido”, certo? Tantas vezes a usaste para referenciar que a amiga X ou Y está com o “coração partido” por ter acabado com o namorado, ou que até tu ficaste com o “coração partido” porque o rapaz de quem gostavas começou a namorar com a pirosa do 11ºA ou até mesmo para te referires à avó que ficou com o “coração partido” desde que o avô morreu… Tantas vezes já deves ter utilizado esta expressão, mas sabias que o “coração partido” existe mesmo?

Cardiomiopatia Takotsubo ou Síndrome do Coração Partido, como é vulgarmente conhecida, está associada à perda de alguém e é frequente em alturas de luto e stresse.
A Síndrome do Coração Partido (SCP) é causada por algo que traumatiza a pessoa; esse trauma faz com que se desencadeie no cérebro uma distribuição de substâncias químicas que fazem com que o tecido do coração fique mais fraco.

Os sintomas de alguém que sofre da SCP passam não só pela dor psicológica como também pela dor física. Falta de apetite, dor de estômago, insónias, ataques de ansiedade, choque, nostalgia, raiva, apatia, solidão, negativismo, baixa autoestima, falta de amor próprio, depressão (ou outra doença psicológica), náuseas, cansaço, fadiga ou pensamentos suicidas, são os sintomas de alguém que sofre deste síndrome!

Já te deves estar a questionar sobre “qual é o tratamento para o SCP”, mas posso dizer-te desde já que por ser algo emocional não tem propriamente um tratamento assente (como comprimidos). O tratamento não é igual para todas as pessoas que sofram da SCP, pois este tem em conta a natureza psicológica e a gravidade do trauma da pessoa. Assim, o tempo de tratamento difere de pessoa para pessoa, umas vezes mais rápido outras vezes mais moroso. O tempo, o amor próprio e a aceitação de perda são as chave para a cura do SCP.

Deves reter: pessoas com coração partido têm um risco de morte maior do que pessoas que não sofram deste síndrome. Se conheces alguém que sofra deste síndrome deves tentar ajudar! Tenta ir com essa pessoa ao centro de saúde e falem com profissionais de saúde.
Já agora, podes saber mais sobre as diferentes ações a decorrer no site da Fundação Portuguesa de Cardiologia, em http://www.fpcardiologia.pt/atividades/maio-mes-do-coracao/


Já conheciam?

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